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Pós-Jogo Inter x Santos: Destaques e Fraquezas do Adversário Reveladas
Por Redação FutInter em 24/11/2025 23:11
O embate entre Internacional e Santos, válido pela 35ª rodada do Brasileirão 2025, culminou em um empate por 1 a 1, um resultado que, certamente, deixou um sabor agridoce para a torcida colorada. Analisar o desempenho individual do adversário é fundamental para compreender a dinâmica do jogo e as oportunidades que o Colorado soube, ou não, aproveitar. Neste artigo, desvendamos as atuações dos jogadores santistas, destacando os elementos que foram determinantes para o desfecho da partida e o que o Internacional pode extrair dessa performance.
O Guardião que Impediu a Goleada Colorada
No gol santista, Gabriel Brazão emergiu como um verdadeiro obstáculo para as intenções ofensivas do Internacional . Sua presença foi crucial, especialmente no primeiro tempo, quando o Colorado pressionou intensamente. Brazão realizou pelo menos três intervenções de grande porte que impediram o Internacional de construir uma vantagem mais elástica antes mesmo do intervalo. Sua atuação impecável o isentou de qualquer responsabilidade no gol sofrido, consolidando-o como o principal destaque do Santos na partida, com uma nota GE de 7.0 e a mesma avaliação do público.
Em contraste direto com a segurança de Brazão, a lateral direita do Santos, ocupada por Mayke, demonstrou fragilidade notória. Avaliado com a pior nota em campo (3.0 tanto pelo GE quanto pelo público), Mayke cometeu um erro crucial na marcação de Borré, abrindo caminho para o gol do Internacional . Suas faltas desnecessárias e os espaços concedidos em seu setor foram um convite para o ataque colorado, que soube explorar essa vulnerabilidade. Tal falha evidencia uma área que o Internacional conseguiu explorar com sucesso, mas que poderia ter sido ainda mais capitalizada.
A Defesa Santista: Vulnerabilidades e Sobrevivência
A retaguarda do Santos enfrentou momentos de grande dificuldade, especialmente na primeira etapa. Adonis Frías, zagueiro, não teve um bom desempenho, recebendo notas 4.5. Sua falha no gol do Internacional , somada à dificuldade em conter as investidas coloradas pelo lado direito, o colocou em evidência negativa. Frías foi, em diversas ocasiões, salvo pelas defesas milagrosas de Gabriel Brazão, o que ressalta a pressão exercida pelo ataque do Inter.
Luan Peres, seu parceiro de zaga, apresentou uma performance ligeiramente superior (5.5), mas também teve seus desafios, particularmente contra a velocidade de Vitinho. Apesar das dificuldades iniciais, Luan Peres conseguiu se recompor e demonstrou melhora no segundo tempo. A dupla de laterais, Escobar (5.0) e Souza (5.5), também não conseguiu oferecer o apoio ofensivo esperado, com Escobar se desfazendo da bola e Souza, que geralmente é uma arma no ataque, focado excessivamente na marcação, o que limitou a criação santista e facilitou o trabalho defensivo do Internacional .
O Meio-Campo Santista: Lutas e Decisões Cruciais
No setor central, Willian Arão (6.0) tem sido o volante mais consistente do Santos na competição. Sua capacidade de proteger a defesa é inegável, porém, falhou ao não acompanhar Alan Patrick no início da jogada que resultou no gol do Internacional . Zé Rafael (5.5) teve uma atuação aquém de suas últimas apresentações, com erros de passe e dificuldades na marcação, o que, por vezes, abriu brechas para o Colorado construir suas jogadas.
As entradas de João Schmidt (6.0) e Gabriel Bontempo (5.5) buscaram reforçar a marcação e trazer mais consistência, mas sem grande impacto. Victor Hugo (4.5), por sua vez, foi pouco participativo, tanto na criação quanto na contenção, evidenciando uma lacuna no meio-campo santista que o Internacional poderia ter explorado com mais veemência.
O Respiro Ofensivo e o Gol que Freou o Inter
Apesar das dificuldades, o Santos encontrou seu ponto de brilho ofensivo em Barreal (7.0). Decisivo, ele marcou um golaço que selou o empate, além de contribuir defensivamente em um lado direito que estava fragilizado. Sua atuação foi crucial para que o Santos não saísse de campo derrotado, frustrando os planos do Internacional de manter a vantagem.
Rollheiser (6.5), atuando como "falso 9", não foi produtivo inicialmente contra a marcação colorada, mas melhorou após as alterações táticas. Robinho Jr. (6.0) foi o jogador mais incisivo do Santos no primeiro tempo, período de pouca criatividade da equipe. Guilherme (6.5) teve bons momentos em campo e foi o responsável pela assistência para o gol de Barreal, demonstrando a capacidade de reação santista em momentos pontuais. Thaciano (5.5) também recebeu uma oportunidade como titular, mas não conseguiu se destacar na produção ofensiva.
As Escolhas Táticas e o Impacto no Confronto
O técnico Juan Vojvoda (4.5) foi criticado pela proposta inicial do Santos no primeiro tempo, considerada uma das piores sob seu comando. A equipe esteve vulnerável, mas conseguiu manter-se no jogo até o intervalo, apesar dos riscos. As correções vieram no segundo tempo, com as entradas de jogadores mais leves e ofensivos como Barreal, Guilherme e Souza. Essas mudanças táticas, embora tardias, foram essenciais para que o Santos conseguisse o empate e, indiretamente, impedisse o Internacional de conquistar os três pontos que seriam cruciais na tabela.
A capacidade do Santos de se ajustar, ainda que tardiamente, e a individualidade de jogadores como Brazão e Barreal, foram os fatores que impediram o Internacional de concretizar uma vitória que parecia encaminhada. Para o Colorado, fica a lição de que, mesmo diante de um adversário com falhas evidentes, a concentração e a capacidade de capitalizar as oportunidades precisam ser mantidas em alto nível durante toda a partida.
Tabela de Atuações: Santos vs. Internacional
| Pos. | Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Observações para o Inter |
|---|---|---|---|---|---|
| 1º | Gabriel Brazão | GOL | 7.0 | 7.0 | Grande empecilho para o ataque colorado no 1º tempo. |
| 2º | Mayke | LAT | 3.0 | 3.0 | Pior em campo, falhou no gol de Borré, deixou espaços. |
| 3º | Adonis Frías | ZAG | 4.5 | 4.5 | Falhou no gol do Inter, sofreu com as descidas coloradas. |
| 4º | Luan Peres | ZAG | 5.5 | 5.5 | Melhor que Frías, mas teve problemas contra Vitinho. |
| 5º | Escobar | LAT | 5.0 | 5.0 | Não aproveitou chance, errou no apoio ao ataque. |
| 6º | Souza | LAT | 5.5 | 5.5 | Pouco acionado ofensivamente, focado na marcação. |
| 7º | Willian Arão | MEI | 6.0 | 6.0 | Boa proteção, mas errou ao não acompanhar Alan Patrick. |
| 8º | Zé Rafael | MEI | 5.5 | 5.5 | Abaixo do esperado, muitos erros de passe e marcação. |
| 9º | João Schmidt | MEI | 6.0 | 6.0 | Entrou para reforçar marcação, atuação regular. |
| 10º | Victor Hugo | MEI | 4.5 | 4.5 | Pouco participativo, tanto no ataque quanto na defesa. |
| 11º | Barreal | MEI | 7.0 | 7.0 | Decisivo com o gol de empate, ajudou defensivamente. |
| 12º | Rollheiser | MEI | 6.5 | 6.5 | Pouco produtivo como falso 9, melhorou com mudanças. |
| 13º | Gabriel Bontempo | MEI | 5.5 | 5.5 | Entrou na parte final, pouca participação em campo. |
| 14º | Thaciano | MEI | 5.5 | 5.5 | Não aproveitou a chance, pouca produção ofensiva. |
| 15º | Robinho Jr. | ATA | 6.0 | 6.0 | Mais incisivo no 1º tempo de pouca criatividade. |
| 16º | Guilherme | ATA | 6.5 | 6.5 | Bons momentos, deu assistência para o gol de Barreal. |
| 17º | Juan Vojvoda | TEC | 4.5 | 4.5 | Proposta inicial fraca, corrigiu com mudanças no 2º tempo. |
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