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Moraes provoca sobre gol de 76 do Inter no STF: VAR anularia? Entenda o julgamento

Por Redação FutInter em 12/11/2025 11:32

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) foi palco de um julgamento de extrema relevância nesta quarta-feira (12), abordando a participação de militares no que se designou como o Núcleo 3 de uma tentativa de ruptura institucional. Em meio à gravidade das deliberações, o plenário presenciou um breve e inusitado interlúdio futebolístico, protagonizado pelo ministro Alexandre de Moraes.

O foco principal da sessão era a avaliação da conduta do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior, um dos indivíduos sob investigação por seu suposto envolvimento na elaboração de uma minuta de decreto golpista. Este documento visava legitimar uma intervenção militar após o pleito eleitoral de 2022, e o militar foi inicialmente investigado pelo crime de tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, uma das acusações mais sérias em pauta.

Contudo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou um parecer recente que sugere uma reavaliação da extensão da culpa de Ronald. Segundo o órgão, faltam evidências robustas para condená-lo pelas infrações mais severas, indicando a ausência de um vínculo direto com o centro da organização criminosa. A PGR propôs que o tenente-coronel seja enquadrado por incitação ao crime, o que abriria caminho para um acordo penal e a aplicação de benefícios legais previstos em lei.

Desdobramentos no STF: O Caso do Tenente-Coronel Ronald e o Núcleo 3

Essa recomendação posiciona Ronald como o único integrante do Núcleo 3 ? composto por nove militares de alta patente e um agente da Polícia Federal ? que não deverá enfrentar uma condenação pelas acusações mais graves. A PGR argumenta que sua participação foi periférica, sem conexão com as "ações mais severas e violentas" que o grupo estaria planejando. A complexidade do caso e a nuance da participação de cada envolvido continuam a ser meticulosamente examinadas pela Suprema Corte.

Foi durante a sustentação oral de um advogado, torcedor declarado do Internacional, que o ambiente formal do STF foi momentaneamente descontraído. O ministro Alexandre de Moraes, conhecido por sua postura rigorosa, aproveitou a oportunidade para expressar, em tom de brincadeira, uma antiga mágoa futebolística, direcionando-a à final do Campeonato Brasileiro de 1976.

Naquela decisão, o Internacional venceu o Corinthians por 2 a 0 no estádio Beira-Rio, garantindo o bicampeonato nacional. Moraes, que evidentemente guarda a lembrança daquele embate, não hesitou em fazer uma provocação. A reação do ministro veio após o advogado Lissandro Sampaio, gaúcho e colorado, iniciar sua fala citando o escritor Luiz Fernando Veríssimo e fazendo menção ao seu clube.

A Polêmica de 1976: Quando o VAR Invaria o Resultado?

O ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma, inseriu-se na conversa, ampliando a brincadeira ao rememorar a derrota para a equipe do advogado. Foi nesse contexto que Moraes disparou sua observação, que ecoou com risadas pelo plenário:

"Presidente, em 1976, se houvesse VAR, aquele gol de falta seria anulado porque a bola não entrou. Ainda temos esperança de anular. Acho que cabe ação rescisória"
.

O comentário do ministro remete a um lance controverso daquela histórica final. O gol em questão foi marcado pelo atacante colorado Dario ?Peito de Aço?, o Dadá Maravilha, figura icônica com passagens marcantes, inclusive, pelo Atlético. A jogada gerou intensa discussão na época: após uma cobrança de falta, a bola teria, para muitos, atingido a trave e saído, mas o árbitro validou o tento. Um momento que permanece vivo na memória, especialmente dos torcedores corintianos, alimentando a frustração alvinegra até os dias atuais.

O árbitro daquela final, José Roberto Wright, também era uma figura conhecida da torcida alvinegra, o que adiciona mais uma camada à narrativa daquele jogo. A descontração, no entanto, foi efêmera. Logo após a pitada de futebol, o julgamento retomou seu tom solene e formal, com o advogado Sampaio prosseguindo na defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior, em um caso que continua a demandar a máxima seriedade da corte.

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Vanessa

Vanessa

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Comentado em 12/11/2025 15:52 Os gaúchos dizem que estamos perdidos, mas a história mostra que o Inter volta com tudo, vamos com fé 2025
Sara

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Comentado em 12/11/2025 13:41 A zoeira do Moraes no STF foi de boa, vamos Inter firme, garra não falta rsrs
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