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Inter x Corinthians: Análise Detalhada das Atuações e Notas dos Jogadores Colorados
Por Redação FutInter em 01/10/2025 22:03
O apito final no confronto entre Internacional e Corinthians não trouxe alívio, mas sim a sensação de mais uma oportunidade perdida. O empate, conquistado nos instantes derradeiros, mascara um desempenho que, em grande parte, esteve aquém das expectativas de um time que almeja voos mais altos no Campeonato Brasileiro. A análise individual dos atletas colorados revela lacunas significativas, especialmente no setor defensivo e na produção ofensiva, aspectos que custaram caro ao longo da partida.
A equipe, que até demonstrou alguma intensidade no início, viu suas fragilidades serem expostas novamente. As falhas defensivas, particularmente na marcação e na bola aérea, permitiram ao adversário construir o placar, enquanto a tentativa de reação esbarrava na falta de criatividade e na imprecisão. É um cenário que exige reflexão profunda por parte da comissão técnica e dos próprios jogadores, pois a repetição de erros impede a consolidação de um projeto vitorioso.
Desempenho Individual: O Veredito das Notas
Para ilustrar o cenário geral da partida, apresentamos uma tabela consolidada com as notas atribuídas aos jogadores tanto pela imprensa especializada (Nota GE) quanto pelo público, acompanhadas de uma breve observação sobre suas atuações:
| Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Observação |
|---|---|---|---|---|
| Aguirre | Lateral | 4.5 | 4.5 | Falhou na marcação do primeiro gol; teve momentos de perigo, mas também salvou um gol. |
| Bernabéi | Lateral | 4.5 | 4.5 | Cedeu espaço crucial no gol inicial; enfrentou dificuldades com as investidas adversárias. |
| Borré | Atacante | 4.5 | 4.5 | Atuação discreta e ineficaz; não conseguiu ameaçar o gol e pouco contribuiu fora da área. |
| Vitão | Zagueiro | 5.0 | 5.0 | Não conseguiu recompor a tempo em lance que gerou o primeiro gol do rival. |
| Juninho | Zagueiro | 5.0 | 5.0 | Dificuldade com bolas alçadas; melhorou com a entrada de Mercado, mas cometeu falta desnecessária. |
| Luis Otávio | Meio-campo | 5.0 | 5.0 | Chute perigoso defendido; não conseguiu fechar o espaço no lance do gol de Gui Negão. |
| Bruno Tabata | Meio-campo | 5.0 | 5.0 | Recebeu bola na área nos acréscimos, mas demorou a tomar a decisão e foi desarmado. |
| Ramón Díaz | Técnico | 5.0 | 5.0 | Time foi punido por falhas defensivas e bola aérea; terá um árduo trabalho pela frente. |
| Anthoni | Goleiro | 5.5 | 5.5 | Sem culpa no gol sofrido; realizou as intervenções necessárias. |
| Thiago Maia | Meio-campo | 5.5 | 5.5 | Entrou para conferir mais solidez e auxiliar na construção das jogadas. |
| Alan Patrick | Meio-campo | 5.5 | 5.5 | Teve uma chance no início que não aproveitou; participou de gol anulado; ainda distante de sua melhor forma. |
| Ricardo Mathias | Atacante | 5.5 | 5.5 | Entrou para dar presença na área, mas foi pouco acionado. |
| Bruno Henrique | Meio-campo | 6.0 | 6.0 | Realizou lançamentos e buscou organizar o time; sofreu o pênalti decisivo no fim. |
| Óscar Romero | Meio-campo | 6.0 | 6.0 | Mostrou movimentação e tentou organizar o time; teve um gol anulado. |
| Mercado | Zagueiro | 6.0 | 6.0 | Sua entrada trouxe mais segurança à defesa, realizando as coberturas necessárias. |
| Carbonero | Atacante | 6.5 | 6.5 | Cruzou para Tabata no final; demonstrou personalidade e frieza na cobrança do pênalti. |
| Bruno Gomes | Lateral | -- | -- | Retornou após 252 dias, mas teve tempo limitado em campo. |
Os Elos Fracos: Aguirre, Bernabéi e Borré em Destaque Negativo
A partida contra o Corinthians evidenciou a fragilidade de alguns pilares da equipe colorada, com três nomes se destacando negativamente nas avaliações. Os laterais Aguirre e Bernabéi, ambos com a nota 4.5, foram diretamente implicados nas falhas defensivas que resultaram nos gols adversários. Aguirre não conseguiu acompanhar a movimentação de Gui Negão no primeiro tento corintiano, enquanto Bernabéi concedeu o espaço vital para o cruzamento que abriu o placar. Embora Aguirre tenha tido um lance onde quase marcou ao errar um cruzamento e depois salvou um gol, suas deficiências na marcação foram mais evidentes e custosas.
No setor ofensivo, Rafael Borré, também com 4.5, segue sem convencer. Sua atuação foi mais uma abaixo das expectativas, incapaz de incomodar a meta defendida por Hugo Souza. Mesmo quando se deslocou para fora da área, o atacante não conseguiu produzir lances de perigo ou contribuir significativamente para a construção das jogadas. A falta de efetividade de Borré é um problema persistente que o técnico Ramón Díaz precisa endereçar com urgência, visto o investimento feito no jogador.
A Defesa em Alerta e o Meio-Campo Irregular
Além dos laterais, a linha defensiva como um todo mostrou sinais de instabilidade. Vitão e Juninho (ambos com 5.0) tiveram momentos de dificuldade, especialmente no primeiro tempo. Vitão , ao tentar fechar um espaço, não conseguiu retornar a tempo para auxiliar Aguirre e Luis Otávio no lance do primeiro gol. Juninho , por sua vez, sofreu com as bolas alçadas na área, embora tenha apresentado alguma melhora com a entrada de Mercado, que trouxe mais segurança e cobertura, recebendo um 6.0 por sua contribuição. A falta desnecessária cometida por Juninho , que por pouco não resultou em outro gol, sublinha a necessidade de maior concentração.
No meio-campo, Luis Otávio (5.0) teve um chute perigoso defendido, mas também não conseguiu fechar o espaço no momento do gol de Gui Negão. Thiago Maia (5.5), ao entrar, buscou dar mais solidez e auxiliar na saída de bola, cumprindo um papel mais tático. Bruno Henrique (6.0) e Óscar Romero (6.0) foram figuras mais ativas, com Bruno Henrique realizando lançamentos e sofrendo o pênalti que garantiu o empate, e Romero se movimentando e até marcando um gol que foi anulado, demonstrando alguma capacidade de organização.
Ataque Sem Brilho e As Escolhas do Comandante
A produção ofensiva do Internacional foi um dos pontos mais críticos da noite. Além de Borré, Alan Patrick (5.5), que teve uma chance clara no início do jogo, mas mandou para fora, ainda está longe de suas melhores atuações. Ricardo Mathias (5.5) entrou para dar presença na área, mas foi pouco acionado, refletindo a dificuldade do time em construir jogadas de perigo. A entrada de Carbonero (6.5), que cruzou para Tabata e converteu o pênalti com frieza, foi um dos poucos lampejos de esperança, mostrando personalidade em um momento decisivo.
O técnico Ramón Díaz (5.0) enfrenta um desafio considerável. Embora o time tenha pressionado no início, as falhas defensivas e a ineficácia na bola aérea foram novamente punições. O empate no último lance não pode mascarar os problemas estruturais que persistem. "Terá muito trabalho", é a constatação que resume a situação do treinador, que precisa encontrar soluções para a inconsistência defensiva e a falta de poder de fogo do ataque.
O retorno de Bruno Gomes, após 252 dias, foi breve e não permitiu uma avaliação mais profunda. Contudo, sua presença em campo, mesmo que por pouco tempo, representa um passo importante em sua recuperação. O Internacional precisa de mais do que lampejos individuais para consolidar sua campanha. A análise fria e crítica das atuações é um passo fundamental para identificar e corrigir os erros, buscando a consistência que o clube e sua torcida tanto almejam.
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