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Inter: Escolha Tática na Defesa para Solidez e Resultados
Por Redação FutInter em 07/05/2025 05:20
Reconstruindo a Muralha: O Desafio Defensivo do Internacional
Após o desembarque da delegação do Internacional em Medellín para o crucial confronto da Libertadores, emerge uma questão premente: como resgatar a solidez defensiva que outrora impulsionou o trabalho de Roger Machado no futebol brasileiro? As recentes oscilações táticas, especialmente no que tange ao posicionamento do volante Fernando, têm gerado notórios desajustes.
A recente derrota por 4 a 2 para o Corinthians serve como um doloroso exemplo de que as experimentações ainda carecem de refinamento. O iminente embate na Conmebol Libertadores contra o Atlético Nacional, em Medellín, apresenta-se como uma oportunidade crucial para reconfigurar e fortalecer o setor defensivo.

Análise da Vulnerabilidade: Números e Desempenho Recente
Até o momento, a equipe sofreu 20 gols em 24 partidas neste ano, o que resulta em uma média de 0,83 gols por jogo. Este índice, embora sugira uma certa consistência defensiva, esconde uma realidade preocupante: metade desses gols foram concedidos nos últimos seis compromissos.
É verdade que este período coincide com confrontos contra adversários de maior calibre, tanto no cenário nacional quanto na Libertadores. No entanto, nos seis jogos precedentes, o Inter demonstrou maior solidez, sofrendo apenas três gols. A única partida em que a defesa não foi vazada nessa sequência recente foi na vitória por 1 a 0 sobre o Maracanã, pela Copa do Brasil.
Últimas seis partidas:
- Inter 0 x 1 Palmeiras - 16/04
- Grêmio 1 x 1 Inter - 19/04
- Inter 3 x 3 Nacional - 22/04
- Inter 3 x 1 Juventude - 26/04
- Inter 1 x 0 Maracanã - 29/04
- Corinthians 4 x 2 Inter - 03/05
O Teste de Itaquera: Expondo as Fragilidades Táticas
Foi precisamente na partida contra o Corinthians que as deficiências, já evidentes no empate em 3 a 3 com o Nacional-URU, se agravaram. A atuação de Carrillo desestabilizou Bernabei, resultando em cruzamentos incessantes para a área, os quais a defesa se mostrou incapaz de neutralizar. Este cenário despertou preocupação na cúpula do clube.
Em Itaquera, o técnico Roger Machado optou por uma formação com cinco defensores, uma estratégia já utilizada em algumas ocasiões neste ano. Fernando , usualmente posicionado à frente da zaga, recuou para se juntar a Vitão e Victor Gabriel, mas, juntamente com seus companheiros, teve dificuldades para conter o ímpeto de Memphis Depay e Yuri Alberto.
Curiosamente, o momento de maior brilho da equipe ocorreu quando Fernando se desvinculou da defesa e participou da construção do gol da virada, recebendo um passe de Aguirre e acionando Alan Patrick, que assistiu Thiago Maia.
"O melhor momento da equipe no jogo, curiosamente, foi quando o volante desgarrou da zaga e participou da construção do gol da virada gaúcha, ao receber de Aguirre e tocar para Alan Patrick dar a assistência a Thiago Maia."
A Decisão em Medellín: O Que Esperar da Estratégia de Roger?
Nesta quarta-feira, em solo colombiano, Roger Machado terá a derradeira oportunidade de ajustar a estratégia para o confronto decisivo. Na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético Nacional no Beira-Rio, Hinestroza, antes de ser expulso, causou problemas à defesa, especialmente a Bernabei.
O embate entre gaúchos e colombianos está agendado para quinta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), em Medellín, válido pela quarta rodada do Grupo F da Conmebol Libertadores. O Colorado ocupa a segunda posição com cinco pontos, dois a mais que o Atlético Nacional.
O Dilema Tático: Três Zagueiros Seria a Solução?
Diante desse panorama, Roger Machado se encontra diante de um dilema crucial: manter a linha de três zagueiros, buscando maior proteção e solidez defensiva, ou retornar ao esquema com dois defensores, priorizando a liberdade de Fernando no meio-campo e a construção de jogadas ofensivas? A resposta para essa pergunta pode ser determinante para o futuro do Internacional na temporada.
A instabilidade defensiva recente expôs fragilidades que precisam ser corrigidas com urgência. A escolha tática de Roger Machado para o jogo em Medellín será um indicativo de como ele pretende solucionar esse problema e resgatar a confiança da equipe.

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