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Gre-Nal 448: Análise Crítica do Colapso Defensivo e Tático do Inter

Por Redação FutInter em 21/09/2025 20:12

O Beira-Rio foi palco de mais um Gre-Nal, o de número 448, e a derrota por 3 a 2 para o arquirrival deixou um rastro de questionamentos profundos sobre o desempenho do Internacional. Longe de ser um mero revés, o resultado expôs fragilidades táticas e individuais que custaram caro, especialmente no setor defensivo e nas escolhas do comando técnico. A invencibilidade em clássicos, um dos poucos esteios de confiança recentes, desmoronou, e o futuro parece cada vez mais incerto.

A análise pós-jogo não pode se furtar a um olhar cirúrgico sobre os pontos que levaram ao resultado adverso. A performance de vários atletas esteve aquém do esperado para um confronto de tamanha envergadura, e a coletividade, muitas vezes, foi sacrificada por erros pontuais que se somaram a um cenário de desorganização.

A Estratégia Falha de Roger Machado e o Adeus à Invencibilidade

A atuação do técnico Roger Machado neste Gre-Nal 448 representa um capítulo particularmente sombrio em seu trabalho. Com uma nota GE de apenas 2.0, seu desempenho foi o mais criticado, e com razão. A decisão de manter Mercado no banco de reservas por toda a partida, mesmo diante das evidentes dificuldades defensivas, já sinalizava uma rigidez tática preocupante. O esquema adotado, ou a falta de ajustes eficazes, reiterou os problemas crônicos da equipe: a constante exposição dos laterais e as falhas recorrentes na bola aérea.

A incapacidade de prover cobertura adequada para Bernabéi na lateral esquerda foi um erro crasso que culminou na expulsão do argentino, deixando o time ainda mais vulnerável. A falta de leitura do jogo e a demora em reagir a uma situação que se desenhava perigosa desde o início da partida foram determinantes. A invencibilidade em Gre-Nais, um trunfo que o treinador ostentava, foi perdida, e com ela, uma parcela significativa da confiança em sua capacidade de reverter o cenário atual.

O Frágil Pilar Defensivo: Falhas Individuais e Coletivas

O setor defensivo do Internacional foi o epicentro do colapso no clássico. Os gols do Grêmio não foram meros acidentes, mas sim o produto de uma série de falhas encadeadas. Juninho, com uma nota GE de 3.0, teve participação direta no primeiro gol, ao permitir que Carlos Vinicius subisse livre para cabecear. Sua tentativa de recuo, que resultou em uma bola para Alysson dentro da área, só não foi mais desastrosa porque o Grêmio converteu na sequência, expondo sua fragilidade.

Bernabéi, também com 3.0, sofreu intensamente com as investidas de Pavón, levando a bola nas costas repetidamente até ser expulso por uma falta em Olivera. Essa vulnerabilidade na lateral esquerda foi uma constante. Aguirre, na direita, também esteve envolvido no lance do primeiro gol, ao ser envolvido e ver Marlon cruzar para o empate. Bruno Henrique, com 5.0, falhou na marcação do segundo gol gremista, permitindo que André Henrique subisse para anotar. Rochet, apesar de ser um goleiro de renome, não conseguiu segurar o cabeceio no primeiro gol e permaneceu embaixo da trave no segundo, em vez de abafar a jogada. Vitão, com 4.5, apesar de não ter sido o principal responsável pelos gols, está longe das grandes atuações que o consagraram.

O meio-campo também não conseguiu ser um escudo eficaz. Richard, a surpresa na escalação, não conseguiu proteger Aguirre e Bernabéi, que foram constantemente superados. Alan Rodríguez, com 5.0, teve uma partida discreta e foi substituído ainda no primeiro tempo, evidenciando a falta de solidez no setor de contenção.

Esforços Ofensivos Insuficientes: Entre Gols e Oportunidades Perdidas

Apesar do cenário sombrio, o ataque colorado teve seus momentos, mas não o suficiente para garantir o resultado. Alan Patrick, com 5.0, protagonizou uma noite de extremos: marcou dois gols de pênalti, que mantiveram o Inter no jogo, mas ficará marcado pelo terceiro pênalti, na trave, que custou a derrota. Uma oportunidade de ouro para selar o empate foi desperdiçada no momento mais crucial.

Carbonero, com a melhor nota GE (6.0), foi quem mais incomodou a defesa adversária. Apesar de ter perdido um gol incrível dentro da área, mandando a bola para fora, sua movimentação gerou a falta que resultou na expulsão de Arthur. No final, ainda cruzou para Ricardo Mathias e teve um cabeceio salvo por Tiago Volpi, além de iniciar a jogada do pênalti em Aguirre. Borré, com 4.5, teve uma noite para esquecer, perdendo um gol inacreditável de frente para o goleiro e errando o rebote do pênalti de Alan Patrick nos acréscimos. Ricardo Mathias , com 5.5, teve um bom cabeceio defendido por Volpi, mostrando flashes de potencial.

Outros jogadores como Luis Otávio (5.5) e Bruno Tabata (5.5) tentaram contribuir. Luis Otávio entrou para tentar dar solidez ao problemático sistema defensivo, enquanto Tabata cruzou a bola que gerou o segundo pênalti. Óscar Romero (5.0) teve a missão de iniciar a construção das jogadas, mas sem grande destaque.

Desempenho Geral dos Atletas e o Futuro Incerto no Beira-Rio

A derrota no Gre-Nal 448 não é apenas um resultado isolado, mas um reflexo de problemas mais profundos que a equipe vem enfrentando. A desconexão entre os setores, a falta de consistência defensiva e a ineficácia em momentos cruciais do ataque são sintomas de um time que precisa de ajustes urgentes. A tabela abaixo resume as notas atribuídas pelo GE e pelo público, evidenciando a percepção geral sobre o desempenho individual.

Posição Jogador Nota GE Nota Público Observação
GOL Rochet 4.0 4.0 Má fase, falhou em gols
LAT Aguirre 5.0 5.0 Envolvido no 1º gol, cruzamento para Borré
ZAG Vitão 4.5 4.5 Abaixo das grandes atuações
ZAG Juninho 3.0 3.0 Falha no 1º gol, recuo perigoso
LAT Bernabéi 3.0 3.0 Constantemente superado, expulso
MEI Alan Rodríguez 5.0 5.0 Partida discreta, substituído cedo
MEI Bruno Henrique 5.0 5.0 Falha na marcação do 2º gol
ATA Ricardo Mathias 5.5 5.5 Cabeceio perigoso, boa defesa do goleiro
MEI Richard 5.0 5.0 Não conseguiu proteger laterais
MEI Luis Otávio 5.5 5.5 Entrou para dar solidez defensiva
MEI Bruno Tabata 5.5 5.5 Cruzamento que gerou o 2º pênalti
MEI Óscar Romero 5.0 5.0 Missão de construir jogadas
MEI Alan Patrick 5.0 5.0 Dois gols de pênalti, mas erro crucial no 3º
ATA Carbonero 6.0 6.0 Mais incômodo, criou chances, sofreu falta para expulsão
ATA Borré 4.5 4.5 Perdeu gol inacreditável, erro no rebote
TEC Roger Machado 2.0 2.0 Trabalho questionável, falhas táticas evidentes

A derrota no Gre-Nal 448 é um sinal de alerta contundente para o Internacional . As falhas defensivas, as escolhas táticas questionáveis do treinador e o desempenho individual abaixo do esperado em momentos chave exigem uma reflexão profunda e ações imediatas. O caminho à frente para o Colorado se mostra desafiador, e a capacidade de superação dessas adversidades definirá o rumo da temporada.

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Marcos

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Comentado em 22/09/2025 00:30 Vai Inter, time guerreiro, vai reagir!
Sérgio

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Comentado em 21/09/2025 22:20 Aff, esse jogo foi um aperto mas seguimos firmes, Inter é raça e vai reagir kkkk!
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