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D'Alessandro Diretor: A Divisão Entre Ídolo e Gestor no Internacional
Por Redação FutInter em 08/09/2025 12:31
O debate acerca da atuação de D'Alessandro nos bastidores do Sport Club Internacional ganha contornos de urgência, com vozes influentes questionando seu desempenho como diretor esportivo. A linha tênue entre a reverência por sua história como atleta e a avaliação de sua gestão atual se torna o epicentro das discussões, exigindo uma análise fria e desapaixonada.
Recentemente, o jornalista Fabiano Baldasso expressou abertamente seu descontentamento. Em uma conversa com Duda Garbi para o programa Um Assado Para..., Baldasso enfatizou a necessidade imperativa de distinguir o D'Alessandro jogador, um verdadeiro ícone colorado, do profissional que hoje ocupa um cargo estratégico na diretoria do clube.
A declaração do comentarista não deixou margem para interpretações ambíguas: "D?Alessandro, eu te amo, mas teu trabalho no Inter é ruim. Tem que separar as duas coisas. D?Alessandro é um dos maiores ídolos da minha vida. Quase tatuei a cara dele na minha perna. E é um péssimo dirigente de futebol. Trabalho dele no Internacional é horrível, não aconteceu", afirmou Baldasso, reforçando a separação entre a figura lendária em campo e a performance atual nos escritórios.
A Contundente Avaliação de Baldasso sobre a Gestão
Aprofundando sua perspectiva, Baldasso detalhou as expectativas iniciais em torno da chegada do argentino à função diretiva. A esperança era que a presença de um líder nato como D'Alessandro pudesse incutir uma mentalidade de garra e determinação na equipe, eliminando a apatia em campo que por vezes assolava o time.
Contudo, a realidade, segundo o jornalista, diverge drasticamente desse ideal. "O que mais esperávamos do D?Alessandro quando chegou ao Inter é não ter um time sem vontade dentro de campo. Nunca mais. D?Alessandro jamais deixaria isso acontecer. Mas terminou o Gauchão e o Internacional é um time bunda mole até agora, desconcentrado", pontuou, evidenciando uma frustração com a persistência de um comportamento que se esperava erradicado.
A crítica se estende à performance coletiva, que, apesar de momentos de brilho, ainda exibe lapsos de concentração e uma aparente falta de ímpeto. Para Baldasso, a responsabilidade por essa postura recai sobre a gestão esportiva, e a continuidade do atual cenário aponta para a necessidade de medidas mais drásticas.
O Desempenho do Time e o Futuro da Direção
O colunista foi além, traçando um paralelo direto entre o destino do técnico Roger Machado e o de D'Alessandro . "O trabalho dele (D?Ale) no Inter é muito ruim. Acho que, se o Roger cair, ele tem que cair junto", disparou, sugerindo que uma eventual demissão do treinador deveria ser acompanhada pela saída do diretor esportivo, sublinhando a interligação das funções na visão crítica.
As críticas ganham peso ao serem confrontadas com o histórico recente do Internacional sob a gestão de D'Alessandro . Apesar de sua chegada em agosto de 2024 ter sido acompanhada por um período de recuperação no Brasileirão, que culminou na classificação para a Libertadores, e de sua influência nos bastidores ter sido crucial para a conquista do Campeonato Gaúcho sobre o rival Grêmio no início da temporada atual, os resultados mais recentes geram preocupação.
A sequência de eliminações em competições de peso, como a Copa do Brasil e a Libertadores, somada a um rendimento abaixo do esperado no Campeonato Brasileiro, servem como o principal combustível para o questionamento sobre a eficácia de sua atuação. Esses reveses colocam em xeque a capacidade da direção esportiva de manter a equipe em alto nível e de responder aos desafios de um calendário exigente.
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