Atuações Inter x Mirassol: Anthoni Pior Avaliado em Revés Colorada

A Queda Inesperada e as Falhas Individuais

A torcida colorada esperava uma sequência positiva após a vitória promissora sobre o Botafogo, mas o Internacional sucumbiu de forma vexatória diante do Mirassol, em um revés por 3 a 1 pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025. A partida expôs fragilidades notórias em diversos setores, com atuações individuais que preocupam e lançam um olhar crítico sobre o planejamento da equipe. O desempenho coletivo foi um espelho das deficiências de seus atletas, culminando em um resultado que frustra as expectativas.

A esperança de solidez defensiva, que parecia ter sido restaurada, desmoronou rapidamente. O time foi facilmente superado tanto pelo chão quanto nas bolas aéreas, e a capacidade de criação ofensiva mostrou-se limitada. Em meio a este cenário de desilusão, um nome em particular se destacou negativamente, concentrando grande parte das críticas pela sua participação nos gols sofridos. É fundamental detalhar as performances para entender a dimensão do problema enfrentado pelo time gaúcho.

O Calvário de Anthoni: Uma Noite para Esquecer

O goleiro Anthoni foi, sem dúvida, o ponto mais vulnerável do Internacional na partida. Sua atuação foi marcada por uma série de falhas que comprometeram diretamente o placar. Logo nos primeiros instantes, um cruzamento de Reinaldo resultou em um erro grave, culminando em uma confusão que gerou um escanteio perigoso. No lance do gol de Neto Moura, a bola encontrou as redes com a participação do arqueiro, que não conseguiu conter a finalização.

Ainda mais preocupante foi a sua postura no terceiro gol do Mirassol. O chute de longa distância de Negueba encontrou o canto que Anthoni deveria proteger, evidenciando uma falha de posicionamento ou de reflexo. A soma desses episódios renderam-lhe a menor nota entre todos os jogadores avaliados, tanto pela crítica especializada quanto pelo público, que não poupou o jovem goleiro em suas avaliações.

Defesa Vulnerável: O Setor Mais Exposto

A linha defensiva do Internacional enfrentou dificuldades consideráveis, revelando uma série de desajustes. Aguirre, na lateral, concedeu espaço crucial para Reinaldo progredir e participar ativamente do lance do segundo gol adversário. Suas tentativas de cruzamento não encontraram o destino desejado, terminando em saídas pela lateral do campo.

A dupla de zaga, composta por Vitão e Mercado, mostrou-se novamente suscetível às bolas aéreas. O segundo gol do Mirassol, originado de um cabeceio de Cristian, expôs a falta de combatividade dos defensores, que não conseguiram se impor na disputa. Mercado , que vinha de boas atuações, não conseguiu manter o nível, deixando Cristian subir livremente. Victor Gabriel, por sua vez, também teve uma noite de trabalho árduo com os cruzamentos aéreos do Mirassol, especialmente no primeiro tempo.

Na lateral oposta, Bernabéi foi "entortado" por Negueba na jogada que resultou no terceiro gol, demonstrando fragilidade quando o atacante adversário avançava pelo seu setor. A incapacidade de conter as investidas pelos lados do campo deixou a defesa exposta e contribuiu para a sucessão de gols sofridos.

Meio-Campo e Ataque: Luta e Pouca Efetividade

No meio-campo, Thiago Maia se destacou por seu oportunismo ao aproveitar um rebote de Muralha, após a cobrança de falta de Alan Patrick, para marcar o único gol colorado. Contudo, ele não conseguiu impedir o chute de Neto Moura que culminou no primeiro gol do Mirassol. Bruno Henrique foi facilmente driblado por Reinaldo no lance que gerou o segundo gol, o que levantou questionamentos sobre a consistência de sua marcação.

Bruno Gomes, ao ser acionado, tentou trazer mais movimentação e controle de bola ao setor, mas um chute da intermediária que passou longe do gol de Muralha ilustrou a falta de precisão. Alan Patrick , apesar de ter cobrado a falta que gerou o gol de Thiago Maia , não conseguiu ser o motor criativo que o time precisava. Óscar Romero, que entrou na partida, logo recebeu um cartão amarelo por atingir Negueba, um reflexo da frustração e da falta de controle emocional da equipe. Bruno Tabata, outra opção no meio, não conseguiu dar prosseguimento às jogadas que tentou construir, e Vitinho, que entrou quando o Inter já perdia por 3 a 1, pouco ameaçou a meta adversária. No ataque, Ricardo Mathias fez três faltas e um gol anulado por impedimento de Alan Patrick , com pouca efetividade nas finalizações e passes.

Ramón Díaz: Estratégia Questionada Pós-Vitória

O técnico Ramón Díaz, que havia gerado uma onda de esperança com a vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, viu suas expectativas ruírem. A equipe foi batida com facilidade pelo Mirassol, mostrando-se ineficaz tanto na defesa quanto na criação ofensiva. A incapacidade de ajustar o time para conter as investidas adversárias, especialmente as bolas aéreas, e a pouca capacidade de gerar perigo ao gol de Muralha, colocam em xeque as escolhas táticas e a preparação da equipe para o confronto. Sua nota reflete a decepção geral com a performance do time sob seu comando nesta rodada decisiva.

Avaliação Individual dos Atletas

A seguir, apresentamos um resumo das notas atribuídas aos jogadores do Internacional e ao técnico Ramón Díaz pela equipe de jornalismo e pelo público, evidenciando o desempenho de cada um na derrota para o Mirassol: