- FutInter
- Internacional Fora da Libertadores: Análise das Atuações e o Futuro do Time
Internacional Fora da Libertadores: Análise das Atuações e o Futuro do Time
Por Redação FutInter em 21/08/2025 00:12
A trajetória do Internacional na Taça Conmebol Libertadores de 2025 chegou a um amargo fim nas oitavas de final. A derrota por 2 a 0 para o Flamengo no Beira-Rio não apenas selou a saída da competição, mas também expôs uma série de fragilidades individuais e coletivas que merecem profunda reflexão. Nesta análise detalhada, dissecamos as performances dos atletas e da comissão técnica, buscando compreender os pontos críticos que levaram a mais uma eliminação precoce.
O confronto contra o Flamengo revelou um Internacional com pouca capacidade de criação e uma notável dificuldade em finalizar, culminando em um resultado que reflete a ineficácia em campo. Mesmo em um cenário de desempenho geral insatisfatório, alguns atletas mostraram um mínimo de combatividade, embora sem conseguir alterar o panorama da partida.
Thiago Maia, por exemplo, foi apontado como um dos menos comprometidos, registrando o primeiro chute do time no segundo tempo, ainda que para fora. Alan Rodríguez manteve sua característica movimentação, buscando orientar os companheiros e ajustar o posicionamento, um esforço que, isoladamente, não foi suficiente para impulsionar a equipe.
A Performance Aquém da Expectativa Colorada
A seguir, apresentamos uma tabela detalhada com as avaliações dos jogadores e do técnico, baseadas nas notas atribuídas pela crítica especializada (GE) e pelo público, acompanhadas de uma breve descrição de suas atuações.
Posição | Jogador | Nota (GE/Público) | Observação |
---|---|---|---|
GOL | Rochet | 4.0 | Falha no gol de Arrascaeta e liberação de chute. |
LAT | Aguirre | 4.5 | Dificuldade em conter Samuel Lino; pouca presença ofensiva. |
ZAG | Vitão | 5.0 | Chutões e tentativas ineficazes de organização ofensiva. |
ZAG | Juninho | 4.5 | Sofreu com Bruno Henrique; rebote que originou gol de Pedro. |
LAT | Bernabéi | 5.0 | Preocupação defensiva excessiva, sem apoio ofensivo. |
MEI | Thiago Maia | 6.0 | Um dos menos piores; primeiro chute do time no 2º tempo (para fora). |
MEI | Alan Rodríguez | 6.0 | Movimentação constante; buscou orientar e ajustar posicionamento. |
ATA | Carbonero | 5.5 | Não conseguiu ser o jogador de drible que muda o jogo. |
MEI | Alan Patrick | 4.0 | Marcado por Saúl; pouca participação e dificuldade em achar espaços. |
MEI | Bruno Tabata | 4.5 | Luta e correria, mas sem vantagem sobre Alex Sandro; substituído no intervalo. |
ATA | Borré | 5.5 | Entrega e movimentação em campo, mas pouca finalização; dividiu lance na trave. |
ATA | Ricardo Mathias | 4.5 | Lances isolados sem efetividade, como lençol e chutes longe do gol. |
ATA | Enner Valencia | 5.0 | Recebeu bola na área no final, mas sem domínio. |
ATA | Wesley | 5.0 | Iniciou com arrancadas, mas caiu de produção; segue com um gol no ano. |
ATA | Vitinho | 5.0 | Melhor lance foi divisão de bola com Borré que pegou na trave. |
TEC | Roger Machado | 4.0 | Eliminado de mais uma competição; time pouco cria e sempre sofre gols. |
Avaliação Individual: Desempenhos Decisivos e Frustrantes
Entre os jogadores que mais decepcionaram, o goleiro Rochet teve uma atuação particularmente infeliz, sendo diretamente responsável pelo gol de Arrascaeta ao não segurar o chute inicial de Samuel Lino. Apesar de uma defesa em cabeceio de Saúl, a falha no lance crucial comprometeu sua avaliação, atestando uma nota 4.0 tanto da crítica especializada quanto do público.
No meio-campo, Alan Patrick, também com nota 4.0, foi um dos nomes mais apagados. Constantemente marcado por Saúl, o meia não conseguiu encontrar espaços para criar jogadas, resultando em uma participação quase nula na articulação ofensiva do time. Outros nomes como Juninho e Bruno Tabata, ambos com 4.5, também não conseguiram se destacar, com Juninho sofrendo com as investidas de Bruno Henrique e Tabata , apesar da luta, sem conseguir superar seu marcador, sendo substituído no intervalo.
O Papel do Comando Técnico na Eliminação
A atuação do técnico Roger Machado também merece um olhar crítico aprofundado. Com uma nota 4.0, tanto do GE quanto do público, o treinador é novamente questionado após a eliminação de mais uma competição. A análise de sua gestão tática aponta para um time que demonstra pouca capacidade de criação, dificuldade evidente em finalizar as jogadas e uma persistente vulnerabilidade defensiva que resulta em gols sofridos.
A incapacidade de incomodar o adversário e a ausência de um plano de jogo eficaz para reverter o cenário adverso são pontos que pesam significativamente contra o trabalho de Roger Machado, levantando sérias dúvidas sobre a continuidade de seu projeto.
A eliminação do Internacional na Libertadores 2025 não é apenas um revés no calendário, mas um espelho das deficiências que precisam ser urgentemente corrigidas. A responsabilidade é compartilhada, mas as performances individuais, somadas às escolhas táticas, delineiam um panorama que exige transformações para que o clube possa almejar voos mais altos em futuras competições.
Curtiu esse post?
Participe e suba no rank de membros