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O Inter sem Alan Patrick: Desafios e Soluções para o Futuro
Por Redação FutInter em 07/12/2024 05:12
A dependência do craque e os desafios da próxima temporada
A ausência de Alan Patrick no Internacional expõe uma realidade: a equipe gaúcha possui uma forte dependência de seu capitão. Para alcançar novamente o sucesso e conquistar títulos, o clube precisa encontrar soluções eficazes para suprir essa lacuna ou, pelo menos, dividir o protagonismo.
Roger Machado, treinador do time, já antecipa a necessidade de diversificar as estratégias de jogo. Após um começo irregular, o técnico conseguiu implementar seu sistema de jogo, culminando em uma sequência impressionante de 16 jogos sem derrotas. Essa fase, no entanto, foi interrompida por reveses recentes diante de Flamengo e Botafogo, mostrando a fragilidade do time em situações adversas.
As derrotas para times cariocas de alto nível evidenciaram a urgência em buscar alternativas táticas. A ausência de Alan Patrick , devido a uma lesão muscular, no confronto contra o Flamengo, intensificou essa necessidade.
Analisando as opções para substituir o camisa 10
Substituir um jogador do calibre de Alan Patrick é um desafio considerável. Roger Machado reconhece essa dificuldade, afirmando: "Mesmo com orçamentos maiores, é difícil ter dois Alan Patrick . Quando um não joga, você tem problema. Precisamos trabalhar alternativas, criar outros modelos de estrutura para não depender exclusivamente desse meia".
O treinador destaca a raridade de atletas com as características de Alan Patrick no cenário futebolístico brasileiro, citando nomes como Matheus Pereira, Raphael Veiga e Garro como exemplos de jogadores com perfil similar, mas igualmente difíceis de encontrar. "Como o Alan Patrick , hoje no Brasil há o Matheus Pereira, o Raphael Veiga, que é mais um meia-atacante, e o Garro, que tem mais passe de último terço, finalização, pisa na área. Eles são raros", completa Roger.
Gabriel Carvalho, jovem jogador do Inter, apresenta características próximas às do capitão, atuando como armador. No entanto, Roger tem optado por utilizá-lo na ponta direita, em concorrência com Bruno Tabata.
Ajustes táticos e novas formações em campo
Roger Machado planeja ajustes no sistema de jogo para minimizar o impacto da ausência de Alan Patrick . Ele considera a possibilidade de atuar sem pontas, adotando um losango no meio-campo, mas ressalva que isso exigirá reforçar a estrutura defensiva para manter o equilíbrio da equipe. "Como estrutura básica, é preciso mais tempo de trabalho para consolidar. Se quiser manter, posso abrir um losango no meio. Dá para fazer, mas terei de jogar sem pontas, porque não consigo equilibrar defensivamente sem mexer na estrutura base e fortalecer um pouco mais", explica o técnico.
Outra questão crucial é a combinação ideal entre Valencia e Borré no ataque. A dupla atuou junta em algumas partidas, mas encontrou dificuldades para superar as defesas adversárias. Roger busca um esquema tático que ofereça proteção defensiva e, ao mesmo tempo, permita que os atacantes recebam o apoio necessário para criar chances de gol. "À medida que a gente perdeu o Alan, era justamente fazer com que tanto Wesley quanto Tabata se revezassem não como meias centralizados, mas atuando nos meio-corredores. E Borré, que gosta de flutuar, pudesse ser um meia de passagem, porque ele consegue reter a bola com qualidade para permitir que no desequilíbrio de algum dos zagueiros o Valencia pudesse atacar as costas na sua principal virtude", detalha o treinador.
Apesar dos desafios, Roger demonstra otimismo com relação à capacidade de adaptação da equipe. "Penso que a estrutura funcionou. Precisa de ajustes, obviamente. Mas fiquei satisfeito com a quantidade de oportunidades que criamos com os dois na frente e a flutuação de Wesley e Tabata ", avalia.
O futuro do Internacional e a preparação para os próximos desafios
Com diversos jogadores lesionados, o Internacional se prepara para o último desafio do ano de 2024, um confronto contra o Fortaleza que definirá a posição final do time no Campeonato Brasileiro. Este jogo serve como um teste para as novas estratégias e a capacidade de adaptação da equipe na ausência de seu principal jogador.
A temporada de 2025 se apresenta como um período crucial para o Internacional . O sucesso dependerá da capacidade do clube em solucionar a dependência em relação a Alan Patrick e implementar com sucesso as mudanças táticas propostas por Roger Machado. A busca por novas alternativas e a adaptação do sistema de jogo serão fundamentais para garantir a competitividade do time e a busca por títulos.
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