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Inter: Atuações Pífias e a Corda Bamba de Roger Machado Após Derrota
Por Redação FutInter em 23/08/2025 20:42
A recente jornada do Internacional em Belo Horizonte culminou em mais um revés amargo, intensificando o clima de apreensão que paira sobre o Beira-Rio. A derrota para o Cruzeiro não foi apenas um resultado negativo na tabela, mas um espelho da fase delicada que a equipe atravessa, caracterizada por desempenhos individuais questionáveis e uma evidente falta de coesão tática. A performance da equipe colorada, especialmente de nomes como Borré e a gestão técnica de Roger Machado, se tornou o epicentro das discussões pós-jogo, elevando a pressão a patamares alarmantes.
A Queda Livre do Colorado no Brasileirão
O revés diante do Cruzeiro marca a quarta derrota consecutiva, um fardo pesado para qualquer equipe que almeja protagonismo no Campeonato Brasileiro. O que se observa em campo é um time sem direção clara, onde a defesa concede espaços inaceitáveis, o meio-campo carece de criatividade para municiar o ataque e, apesar de um gol solitário, a frente ofensiva demonstra uma fragilidade preocupante. A ausência de uma perspectiva de reversão desse cenário, com o mesmo roteiro de atuações apáticas se repetindo, acende um sinal de alerta máximo.
A cada partida, a equipe parece se desintegrar em momentos cruciais. Contra o Cruzeiro, o primeiro gol adversário encontrou Rochet adiantado, resultado de uma falha de Aguirre em conter Wanderson. O segundo, por sua vez, evidenciou a incapacidade defensiva de Vitão e Richard em impedir Kaio Jorge de finalizar com maestria. Tais lapsos não são isolados, mas sintomas de um problema sistêmico que consome a confiança do elenco e da torcida.
Roger Machado: O Ultimato em Belo Horizonte?
A pergunta que ecoa nos corredores do clube e entre os torcedores é inevitável: o confronto contra o Cruzeiro selou o destino de Roger Machado no comando técnico do Internacional ? A sequência de resultados negativos e a ausência de uma evolução perceptível no padrão de jogo colocam o treinador em uma situação extremamente delicada. Seu trabalho, ao que parece, não consegue engrenar, e as promessas de um futebol mais consistente se perdem a cada apito final.
As escolhas táticas e a preparação da equipe têm sido alvo de críticas contundentes. A incapacidade de ajustar o sistema defensivo, que constantemente se mostra vulnerável, e a carência de um meio-campo capaz de articular jogadas ofensivas eficazes são reflexos diretos da gestão de Roger Machado. O time exibe uma fragilidade que se manifesta em todos os setores, culminando em atuações que deixam a desejar e afastam o Internacional de seus objetivos na temporada.
Atuações Individuais: Um Panorama Desolador
A seguir, apresentamos uma análise detalhada das atuações dos jogadores do Internacional contra o Cruzeiro, com as notas atribuídas pela nossa equipe e a percepção do público. O desempenho coletivo foi um reflexo das performances individuais, que, em sua maioria, estiveram muito aquém do esperado para um clube da estatura do Internacional .
Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Comentário |
---|---|---|---|---|
Rochet | GOL | 4.0 | 4.0 | Matheus Pereira fez uma pintura, mas o goleiro estava adiantado. Sem culpa no gol de Kaio Jorge. |
Aguirre | LAT | 5.0 | 5.0 | Deu espaço para Wanderson tocar para Matheus Pereira, que fez o golaço em Rochet. |
Vitão | ZAG | 5.5 | 5.5 | Não conseguiu ajudar Richard a impedir que Kaio Jorge encobrisse Rochet no segundo gol do Cruzeiro. |
Juninho | ZAG | 5.5 | 5.5 | Fez uma falta com a cabeça quando estava sentado em Kaio Jorge. Sofreu com os avanços do centroavante. |
Bernabéi | LAT | 4.5 | 4.5 | Inverteu a bola para Tabata empatar, mas errou na origem do segundo gol do Cruzeiro, ao falhar no passe, entregar para William e não impedir que o lateral avançasse. |
Richard | MEI | 5.0 | 5.0 | Estava no meio da área no lance do primeiro gol do Cruzeiro. No segundo, não conseguiu impedir que Kaio Jorge encobrisse Rochet. |
Luis Otávio | MEI | 5.5 | 5.5 | Entrou para tentar dar sustentação ao sistema defensivo. |
Alan Rodríguez | MEI | 5.5 | 5.5 | Correu por todos os espaços e tentou ajudar o Inter a chegar ao ataque. |
Raykkonen | ATA | -- | -- | Sem avaliação. |
Bruno Tabata | MEI | 6.5 | 6.5 | Quando teve oportunidade, aproveitou. Dominou e chutou no canto esquerdo de Cássio na primeira finalização do Inter. |
Gustavo Prado | MEI | 5.0 | 5.0 | Na jogada que teve pela direita, não conseguiu ter sucesso. No fim da partida, deu uma pegada em Kaiki Bruno. |
Alan Patrick | MEI | 5.0 | 5.0 | Mais uma partida apagada. Não conseguiu criar e o Inter sentiu falta. |
Wesley | ATA | 5.0 | 5.0 | Mais uma partida sem marcar e sequer finalizar. Segue com apenas um gol na temporada. |
Carbonero | ATA | 5.5 | 5.5 | Até arriscou contra o gol de Cássio, mas não conseguiu melhorar o desempenho do Inter. |
Ricardo Mathias | ATA | 5.0 | 5.0 | A principal participação que teve foi escorregar na inversão de Bernabei que chegou até Tabata. Sem receber a bola, chegou a aparecer na ponta direita. |
Borré | ATA | 3.0 | 3.0 | Adicionou um capítulo ao roteiro de corrida e falta de finalizações. Deu um carrinho em Christian e foi expulso. |
Borré: O Símbolo da Frustração e a Expulsão Inexplicável
Entre as atuações abaixo da crítica, a de Borré se destaca negativamente, alcançando a menor nota da equipe. Sua participação no jogo foi um roteiro repetitivo de esforço sem objetividade e uma notável carência de finalizações. O ápice da frustração veio com um carrinho desnecessário em Christian, resultando em sua expulsão. Um momento que simboliza não apenas a impotência individual, mas a falta de controle emocional que permeia o elenco em momentos decisivos. A imagem de Rochet sendo encoberto no primeiro gol do Cruzeiro, apesar de não ter culpa no lance do segundo, também ilustra a vulnerabilidade.
Não apenas Borré, mas outros atletas como Bernabéi, que, após uma assistência para o empate, falhou grotescamente na origem do segundo gol cruzeirense, e Alan Patrick, que mais uma vez teve uma partida apagada e sem criação, contribuíram para o desempenho desanimador. Wesley segue com um único gol na temporada, sem conseguir sequer finalizar na partida, evidenciando a ineficácia do setor ofensivo.
A Busca Urgente por Respostas e a Virada de Rumo
Em meio a tantas dificuldades, o gol de Bruno Tabata, que aproveitou sua chance e chutou com precisão no canto esquerdo de Cássio, surge como um raro lampejo em uma noite sombria. Contudo, tal momento isolado não foi suficiente para mascarar as deficiências estruturais do time.
O Internacional se encontra em um ponto crítico, exigindo reflexão profunda e mudanças urgentes. A torcida colorada aguarda por uma virada de rumo, por atuações que reflitam a grandeza do clube e, acima de tudo, por um projeto que traga novamente a esperança de dias melhores. A continuidade do trabalho de Roger Machado, sob essa perspectiva, torna-se cada vez mais insustentável sem uma resposta imediata e convincente em campo.
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