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Importunação Sexual: O Caso do Mascote do Inter
Por Redação FutInter em 14/03/2024 20:12
O Depoimento da Repórter
Em entrevista ao Fim de Papo, a repórter Gisele Kümpel relatou o impacto do indiciamento do intérprete do mascote do Inter, Gustavo Acioli Astarita, pelo crime de importunação sexual ocorrido no último Gre-Nal.
Kümpel expressou alívio com a conclusão do inquérito policial, mas revelou ter sofrido ataques nas redes sociais após a denúncia. Ela afirmou ter sido chamada de mentirosa e questionada sobre a veracidade de seu relato.
"Fui muito agredida verbalmente nas redes sociais. Essa pauta é séria e tem que ser debatida, os acontecimentos do último mês provam isso", disse Kümpel.
Dúvidas e Questionamentos
A repórter revelou ter sentido dúvidas sobre sua própria percepção do ocorrido após receber inúmeras mensagens questionando a possibilidade do beijo ter acontecido devido ao uso de máscara pelo mascote.
"Quando eu relatei o fato no dia do Gre-Nal, eu coloquei no B.O. que ele tinha me beijado, que eu tinha ouvido o estalo do beijo e que eu tinha sentido no meu pescoço inclusive o suor dele. Eu senti aquilo ali, foi o que me impactou", afirmou Kümpel.
"E aí eu comecei a receber muitas mensagens, com muitos questionamentos, que era impossível ele levantar a máscara, que era impossível eu ter sentido o beijo dele, que eu estava mentindo. E ali comecei a duvidar do que eu tinha sentido, vejam bem, será que foi só um abraço? Eu comecei a dar uma atenuada nessa fala porque eu já não lembrava mais, a gente tem um apagão", completou.
Confirmação do Beijo
No entanto, o depoimento do próprio Astarita à delegada confirmou que ele a beijou. Segundo Kümpel, a máscara do mascote possui uma tela fina e a boca do intérprete fica no queixo, permitindo o contato físico.
"Ao longo do dia, veio à tona o depoimento dele e a delegada falou que ele admitiu que me beijou, que a máscara fica acima da boca, ou seja, que a boca dele fica no queixo da máscara do boneco. Eu não estava louca, eu senti o beijo, eu ouvi o beijo acontecendo e ele relatou", disse Kümpel.
"É super importante a gente entender o que acontece na nossa mente porque eu não tinha noção de que realmente eu estava tão certa daquilo, porque as pessoas começaram a fazer eu acreditar que era impossível ele me beijar porque ele estava de máscara", concluiu.
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