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Corinthians x Internacional: Análise Detalhada das Atuações no Brasileirão
Por Redação FutInter em 03/05/2025 20:52
A sétima rodada do Campeonato Brasileiro de 2025 testemunhou um confronto de reviravoltas entre Corinthians e Internacional. O time paulista, sob o comando técnico, conseguiu reverter um placar adverso, muito graças a desempenhos individuais pontuais que se sobressaíram em meio a um contexto de necessidade. Analisemos as performances dos atletas que estiveram em campo nesta jornada.
A Estratégia de Dorival Júnior e a Dinâmica da Partida
O trabalho à frente da equipe parece seguir a linha tática previamente estabelecida, embora a necessidade de buscar novas abordagens para imprimir maior vigor e consistência ao plantel seja perceptível. Em contraste com a gestão anterior, as modificações promovidas ao longo do jogo demonstraram maior eficácia, influenciando diretamente no desenrolar do confronto.
A partida exigiu ajustes e a capacidade de resposta dos jogadores foi posta à prova, especialmente após o Internacional assumir a dianteira. A entrada de peças com características distintas e a alteração na dinâmica lateral foram cruciais para a construção do resultado positivo.
O Brilho de Yuri Alberto e o Poder de Reação
Sem dúvida, o protagonista do embate. Yuri Alberto exibiu um faro de gol apurado, concretizando um hat-trick fundamental para a conquista dos três pontos. Sua atuação não se resumiu aos gols; participou ativamente do jogo, mostrando oportunismo e resiliência, mesmo tendo um tento invalidado. Foi o motor da reação corintiana, decisivo nos momentos-chave.
Matheus Bidu, ao ingressar na partida, transformou o flanco esquerdo do ataque. Sua presença mais incisiva contribuiu para aumentar a pressão sobre a defesa adversária, especialmente após o Corinthians se beneficiar da superioridade numérica em campo. Foi dele a assistência para um dos gols de Yuri Alberto e a jogada que resultou na penalidade máxima convertida, consolidando a virada.
Igor Coronado, acionado com o objetivo de aprimorar a capacidade criativa da equipe diante de um oponente com um jogador a menos, cumpriu sua tarefa com distinção. Selou o placar com um gol de notável execução técnica, demonstrando qualidade em sua finalização.
A Articulação no Meio-Campo e as Alternativas Ofensivas
Carrillo se reafirma como o centro nevrálgico do setor intermediário. Sua capacidade de orquestrar a transição da defesa para o ataque é vital para o funcionamento da equipe. Sua inteligência tática na articulação das jogadas foi evidenciada em lances capitais, como a assistência para um gol que acabou anulado e na coordenação da pressão ofensiva na etapa complementar.
Raniele teve um desempenho sólido, especialmente nos primeiros 45 minutos. Sua participação na fase de construção das ações ofensivas foi relevante, surgindo inclusive como elemento surpresa na frente. Manteve um nível de rendimento satisfatório ao longo de todo o confronto.
José Martínez demonstrou grande empenho na movimentação, embora por vezes de maneira descoordenada. Teve méritos no controle da posse de bola no meio-campo, mas defensivamente cedeu espaços que puderam ser explorados pelo oponente.
Memphis Depay, apesar de não ter marcado, contribuiu significativamente. Ofereceu uma boa assistência para um dos gols, acertou a trave em uma oportunidade e buscou assumir a responsabilidade nos instantes finais, quase marcando de cabeça. Teve, ainda, um gol anulado.
Maycon entrou no lugar de Raniele, numa tentativa de oxigenar o meio-campo devido ao desgaste físico. Cumpriu a função designada, buscando dar continuidade ao trabalho no setor.
Talles Magno foi introduzido para explorar a velocidade e a vantagem numérica, mas a intensidade esperada para desequilibrar as ações não se materializou em sua performance.
Ángel Romero não pode ter seu esforço questionado, contudo, sua adaptação à configuração tática com três atacantes ainda parece incompleta, faltando encontrar um posicionamento que maximize suas características.
Performance Defensiva e o Goleiro Sob Foco
Hugo Souza realizou intervenções importantes em duas ocasiões, mas a falha na interceptação do cruzamento que originou o primeiro gol adversário expôs uma oscilação que tem sido mais frequente do que o desejável em suas atuações recentes.
Matheuzinho participou de um jogo que demandou mais rigor físico do que inventividade técnica. Permaneceu mais contido no apoio para auxiliar na marcação, resultando em uma contribuição ofensiva aquém de seu potencial habitual.
André Ramalho teve êxito nas disputas aéreas e vinha apresentando um desempenho seguro até o momento da virada do Internacional . Sua participação não chegou a comprometer o resultado final, mas também não se destacou.
Cacá, assim como o restante do setor defensivo, ficou exposto no lance do gol que consolidou a virada oponente. Fora esse episódio, foi pouco requisitado ao longo da partida.
Hugo teve uma atuação discreta, sem conseguir ser efetivo tanto no apoio ao ataque quanto em sua principal atribuição defensiva. Sua performance abaixo do esperado levou à sua substituição no intervalo.
Charles foi colocado em campo com a instrução de solidificar a marcação, o que conseguiu fazer, mas a advertência com cartão amarelo logo em seu primeiro lance limitou sua capacidade de atuação.

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