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Carbonero Decisivo: Avaliação Detalhada das Atuações do Inter Diante do Vasco
Por Redação FutInter em 27/07/2025 21:03
O embate entre Internacional e Vasco, válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, expôs as fragilidades e os lampejos de individualidade do elenco colorado. Em um jogo onde a equipe demonstrou dificuldades em se impor, especialmente na primeira etapa, a capacidade de reação e o brilho de um jogador foram determinantes para evitar um resultado adverso. A análise do desempenho individual de cada atleta revela um panorama complexo, com destaques pontuais e áreas que demandam atenção imediata da comissão técnica.
A partida, que começou com o Internacional acuado e sem conseguir ditar o ritmo, exigiu uma mudança de postura no segundo tempo. Foi nesse cenário de necessidade que algumas peças se sobressaíram, enquanto outras ficaram aquém do esperado. A seguir, apresentamos um detalhamento das avaliações de cada membro do plantel que esteve em campo, com base nas notas atribuídas pela crítica especializada e pelo público.
Desempenho Coletivo e Individual: Uma Análise Crucial
A tabela abaixo compila as notas de cada jogador e do técnico, oferecendo uma visão clara de como cada um contribuiu para o desfecho do confronto. Os números refletem a percepção sobre o rendimento em campo, desde os momentos de brilho até as dificuldades enfrentadas.
Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Comentário |
---|---|---|---|---|
Rochet | GOL | 6.0 | 6.0 | Realizou defesas importantes, como em finalizações de Paulo Henrique e David. Não teve responsabilidade no gol adversário. |
Aguirre | LAT | 5.0 | 5.0 | Enfrentou desafios defensivos pelo seu setor, por onde o Vasco construiu o lance do gol. Melhorou na segunda etapa, apoiando mais o ataque. |
Clayton Sampaio | ZAG | 6.0 | 6.0 | Teve dificuldades em conter o ataque do Vasco. Contribuiu ofensivamente com uma cabeçada no travessão e um cruzamento que resultou no gol de empate. |
Victor Gabriel | ZAG | 5.5 | 5.5 | Assim como seu companheiro de zaga, sofreu com as investidas do adversário. Gerou insatisfação na torcida por um recuo arriscado. |
Bernabéi | LAT | 6.0 | 6.0 | Apareceu no ataque em duas ocasiões com finalizações perigosas, mas esbarrou nas defesas do goleiro adversário. |
Thiago Maia | MEI | 5.5 | 5.5 | Apresentou rendimento abaixo do habitual, com dificuldade em ditar o ritmo e iniciar as jogadas da equipe. |
Bruno Henrique | MEI | 5.0 | 5.0 | Teve um primeiro tempo discreto, sem conseguir contribuir efetivamente na organização do meio-campo. |
Bruno Tabata | MEI | 6.5 | 6.5 | Foi o responsável pelo cruzamento que, após desvio, originou a bola para o gol de empate do Internacional. |
Alan Patrick | MEI | 5.0 | 5.0 | Cometeu muitos erros de passe. Apesar disso, acertou o travessão em uma cobrança de falta e deu assistência para outra finalização no poste. |
Vitinho | ATA | 6.0 | 6.0 | Retornou de lesão e participou de um lance ofensivo, cobrando escanteio que resultou em cabeçada perigosa. |
Gustavo Prado | MEI | 5.5 | 5.5 | Criou o primeiro lance de perigo do time, mas foi substituído no intervalo. |
Carbonero | ATA | 7.5 | 7.5 | Entrou e mudou o panorama da partida, levando o time ao ataque. Acertou o travessão e marcou o gol de empate, sendo o destaque da equipe. |
Wesley | ATA | 5.0 | 5.0 | Pouco apareceu no primeiro tempo. Teve chances na etapa final, mas suas finalizações foram bloqueadas pela defesa adversária. |
Raykkonen | ATA | 5.0 | 5.0 | Entrou na vaga de Wesley, mas teve pouca participação e não conseguiu criar oportunidades de finalização. |
Borré | ATA | 5.0 | 5.0 | Cabeceou uma bola defendida pelo goleiro e deu um passe que foi travado. Sua atuação foi aquém do esperado para um centroavante. |
Roger Machado | TEC | 5.5 | 5.5 | Foi superado taticamente no primeiro tempo, com o time recuado. Na etapa final, ajustou a equipe, que criou diversas chances até o gol de empate. |
Os Pilares e os Pontos de Atenção no Gramado
O goleiro Sergio Rochet, com nota 6.0, demonstrou sua habitual segurança, realizando intervenções cruciais que mantiveram o Internacional no jogo em momentos de pressão. Suas defesas em chutes de Paulo Henrique e David foram essenciais para que o placar não se ampliasse antes da reação colorada. Na defesa, Clayton Sampaio (6.0) teve uma atuação mista, com dificuldades na marcação, mas compensando com participação ofensiva decisiva, como a cabeçada no travessão e o passe que gerou o gol de empate.
Por outro lado, a lateral direita com Aguirre (5.0) foi um ponto de vulnerabilidade, especialmente no primeiro tempo, quando o Vasco explorou o setor para construir o lance que resultou em seu gol. Victor Gabriel (5.5), também na zaga, enfrentou desafios semelhantes e chegou a irritar a torcida com um recuo mal calculado. Bernabéi (6.0), na lateral esquerda, foi mais ativo ofensivamente, criando chances perigosas que, contudo, não foram convertidas.
Meio-Campo e Ataque: A Busca pela Conexão
O setor de meio-campo teve atuações irregulares. Thiago Maia (5.5) e Bruno Henrique (5.0) ficaram abaixo de suas performances anteriores, com dificuldades em dar fluidez à transição e na organização das jogadas. Alan Patrick (5.0) foi um dos que mais errou passes, embora tenha mostrado flashes de perigo em lances de bola parada e assistências que resultaram em finalizações nos postes. Bruno Tabata (6.5) teve um papel importante ao cruzar a bola que originou o gol de Carbonero.
No ataque, Gustavo Prado (5.5) teve pouco tempo para mostrar seu potencial, sendo substituído no intervalo. Vitinho (6.0) retornou após lesão e contribuiu com um escanteio perigoso. As entradas de Wesley (5.0), Raykkonen (5.0) e Borré (5.0) não trouxeram o impacto esperado. Borré, em particular, teve atuação discreta para um centroavante, com poucas finalizações e participações efetivas no ataque.
A Estratégia do Banco: O Papel de Roger Machado
A avaliação do técnico Roger Machado (5.5) reflete um primeiro tempo onde a equipe se mostrou desorganizada e refém do adversário. O Internacional não conseguiu sair do campo de defesa e cedeu a vantagem inicial. No entanto, os ajustes feitos na etapa final, com as substituições e a mudança de postura da equipe, foram cruciais. A entrada de Carbonero (7.5) transformou o jogo, injetando energia e criatividade, culminando no gol de empate. Esse ajuste tático, que permitiu ao time empilhar chances e buscar o resultado, foi um ponto positivo na atuação do comandante, apesar das dificuldades iniciais.
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