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Atuações do Internacional: Vitória Crucial Contra o Santos e Destaques Individuais
Por Redação FutInter em 24/07/2025 00:11
O Internacional assegurou uma vitória de grande valia ao superar o Santos por 2 a 1 na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, em um confronto que delineou a capacidade do elenco em se impor em ambientes desafiadores. A partida, que teve seus momentos de tensão e brilhantismo individual, consolidou a performance de alguns nomes e expôs a resiliência do grupo sob a batuta de Roger Machado.
A conquista dos três pontos não foi apenas um acréscimo numérico na tabela, mas um indicativo da evolução tática e da coesão que a equipe vem demonstrando. A Vila Belmiro, palco de embates históricos, viu um Internacional pragmático e eficaz, especialmente nos momentos cruciais do jogo.
A Eficácia Ofensiva e os Protagonistas do Gol
A estratégia colorada para furar a defesa santista passou por lances de talento individual e sincronia. O primeiro gol do Internacional surgiu de uma jogada bem trabalhada, evidenciando a capacidade de seus atletas mais criativos. Carbonero, com uma atuação incisiva, foi o responsável por abrir o placar.
O atacante colombiano demonstrou frieza e técnica ao receber um passe preciso de Alan Patrick nos instantes iniciais do confronto, superando o goleiro santista com um drible para inaugurar o placar. Embora tenha desperdiçado outra chance clara de ampliar, sua contribuição foi fundamental. Alan Patrick , por sua vez, foi o maestro dessa orquestra ofensiva. Além da assistência cirúrgica para Carbonero, o meio-campista demonstrou visão de jogo ao cobrar uma falta que Vitão cabeceou para fora e, na etapa final, foi o pivô do lance que resultou no pênalti, convertido por Borré.
Borré, que já havia finalizado uma oportunidade no início da segunda etapa, parando em Brazão, foi o encarregado de converter a penalidade, selando a vitória. Sua presença no ataque, aliada à movimentação de Wesley, que se mostrou voluntarioso ao tentar arrancadas e auxiliar na recomposição defensiva, foi vital para manter a pressão sobre o adversário.

A Consistência Defensiva e a Gestão do Meio-Campo
A retaguarda colorada, embora tenha cedido um gol, manteve-se majoritariamente sólida diante das investidas santistas. Rochet, o arqueiro, teve um primeiro tempo seguro, realizando intervenções importantes. Contudo, na etapa complementar, protagonizou um momento de apreensão ao falhar em uma saída de bola, embora tenha se redimido na sequência. Não teve como evitar o gol de Barreal e, nos acréscimos, a sorte o acompanhou em um lance de Neymar, onde a bola, após um espirro, colidiu na trave, evitando um desfecho pior.
Na lateral direita, Aguirre teve participação ativa na construção do gol de Carbonero, ao conduzir a bola e entregá-la a Alan Patrick . Sua capacidade de contenção foi testada e aprovada, inclusive nos avanços de Neymar pelo seu setor. Vitão , na zaga, tentou restringir os espaços do Santos e liderou a linha defensiva. Victor Gabriel, seu parceiro de zaga, embora evitasse avanços do oponente, não conseguiu interceptar o chute de Barreal que culminou no gol santista. Bernabéi, pela lateral esquerda, executou um corte providencial sobre a linha após uma falha de Rochet , mas também não conseguiu impedir o arremate de Barreal.
No setor intermediário, a equipe demonstrou um crescimento produtivo. Bruno Henrique elevou seu desempenho, recuando para buscar a bola e iniciar a construção das jogadas antes de ser substituído por Luis Otávio, que entrou para fortalecer a contenção. Thiago Maia, apesar da pressão exercida pelo Santos, conseguiu conter os avanços adversários e ainda contribuiu na edificação das jogadas, sendo posteriormente substituído por Diego Rosa, que ingressou para injetar maior fôlego e conter as ações ofensivas do Peixe.
A Visão Estratégica do Comandante Roger Machado
O técnico Roger Machado merece destaque pela sua condução. A vitória na Vila Belmiro representa o terceiro triunfo consecutivo sob seu comando, um feito que denota a assimilação de suas ideias e a capacidade de adaptação da equipe. A atribuição de neutralizar a influência de Neymar, um dos principais nomes do adversário, foi cumprida com êxito, ressaltando a inteligência tática do treinador.
As substituições realizadas, como as entradas de Luis Otávio , Diego Rosa e Bruno Tabata, que administrou a posse de bola e manteve o ritmo, demonstram a leitura de jogo de Machado e sua capacidade de ajustar a equipe conforme as necessidades da partida. Enner Valencia, que entrou após o gol de Borré, recebeu um cartão amarelo por desentendimento e não teve chances de finalização, mas a gestão do elenco foi crucial para a manutenção do resultado.
A seguir, apresentamos um detalhamento das atuações individuais dos jogadores do Internacional, com base nas avaliações de especialistas e o impacto de suas ações no resultado final:
Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Resumo da Atuação |
---|---|---|---|---|
Rochet | GOL | 6.5 | 6.5 | Duas defesas no 1º tempo; falha em saída no 2º, mas defendeu na sequência. Sem chances no gol do Santos. Sorte em chute de Neymar que pegou na trave. |
Aguirre | LAT | 7.0 | 7.0 | Participou da jogada do gol de Carbonero. Conseguiu conter os avanços do Santos, incluindo os de Neymar. |
Vitão | ZAG | 6.5 | 6.5 | Cabeceou para fora após gol de Carbonero. Comandou a defesa e tentou cortar espaços. |
Victor Gabriel | ZAG | 5.5 | 5.5 | Evitava avanços do adversário, mas não interceptou o chute de Barreal no gol do Santos. |
Bernabéi | LAT | 5.5 | 5.5 | Tirou uma bola em cima da linha após falha de Rochet, mas não evitou o chute que originou o gol do Santos. |
Bruno Henrique | MEI | 6.5 | 6.5 | Subiu de produção, recuando para iniciar a construção. Substituído por Luis Otávio. |
Luis Otávio | MEI | 6.0 | 6.0 | Entrou para auxiliar na contenção e proteger a meta de Rochet. |
Thiago Maia | MEI | 6.5 | 6.5 | Apesar da pressão, conteve avanços e auxiliou na construção das jogadas. Deu lugar a Diego Rosa. |
Diego Rosa | MEI | 6.0 | 6.0 | Entrou para dar fôlego e conter as jogadas do Santos. |
Alan Patrick | MEI | 7.5 | 7.5 | Passe preciso para o gol de Carbonero. Cobrou falta para Vitão. Perdeu gol de Borré. Conseguiu o pênalti. |
Wesley | ATA | 6.0 | 6.0 | Voluntarioso, tentou arrancadas e ajudou na recomposição defensiva. Saiu para Alan Benítez. |
Borré | ATA | 7.0 | 7.0 | Perdeu chance no início do 2º tempo. Deu passe para Alan Patrick. Converteu o pênalti na etapa final. |
Enner Valencia | ATA | 6.0 | 6.0 | Entrou após o gol de Borré, levou amarelo por desentendimento, sem chances de conclusão. |
Carbonero | ATA | 7.5 | 7.5 | Recebeu de Alan Patrick, driblou o goleiro e marcou. Teve outra oportunidade que mandou para fora. |
Bruno Tabata | MEI | 6.0 | 6.0 | Entrou para administrar a posse de bola e manter o ritmo. |
Roger Machado | TEC | 7.0 | 7.0 | Conseguiu a terceira vitória consecutiva, na Vila Belmiro, e evitou que Neymar fosse decisivo. |
A vitória sobre o Santos, especialmente fora de casa e contra um adversário com talentos como Neymar, sublinha a evolução do Internacional . As atuações de Alan Patrick e Carbonero foram emblemáticas da capacidade criativa da equipe, enquanto a solidez defensiva, apesar de um lapso, garantiu o resultado. O trabalho de Roger Machado, com sua visão estratégica, consolida um momento promissor para o Colorado no Campeonato Brasileiro de 2025.
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